Segunda unidade no município reforça a segurança alimentar na Zona da Mata Norte
Nesta terça-feira (28), o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), em colaboração com a Prefeitura de Nazaré da Mata, inaugurou a segunda Cozinha Comunitária do município. Essa nova unidade está situada na Rua Odilon Estevão da Paz, nº 691, no bairro Sertãozinho, e faz parte do Programa Bom Prato, que visa combater a insegurança alimentar e nutricional em todo o estado.
A Cozinha Comunitária recebeu o nome de Maria José dos Prazeres, carinhosamente conhecida como Maria de Beata, em homenagem a uma mulher que nasceu em 1918, ano em que foi criada a Igreja Particular de Nazaré da Mata. Maria de Beata é lembrada por seu trabalho na catequese popular, onde caminhava pelos engenhos da região, levando fé, acolhimento e esperança às crianças mais necessitadas, muitas das quais tiveram seu primeiro contato com os ensinamentos cristãos através de sua missão.
A unidade funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 14h, oferecendo almoço gratuito para a população em situação de vulnerabilidade. A equipe é formada por cinco profissionais, incluindo uma nutricionista, duas cozinheiras e duas auxiliares.
Durante a inauguração, o secretário da SAS, Carlos Braga, ressaltou o simbolismo da nova unidade e o compromisso do Governo de Pernambuco com a dignidade das pessoas: “Essa inauguração representa dois gestos profundos: alimentar quem mais precisa e honrar aqueles que dedicaram suas vidas ao cuidado. Maria de Beata simboliza o espírito de solidariedade que impulsiona nossa política pública. Cada cozinha comunitária é uma porta aberta para a dignidade, e é com esse compromisso que o Governo de Pernambuco continua presente nos territórios”, afirmou.
Com a abertura da unidade Maria de Beata, Pernambuco agora conta com 234 Cozinhas Comunitárias em funcionamento, sendo 179 delas estabelecidas pela atual gestão. Desde 2023, mais de 18,3 milhões de refeições foram distribuídas em todo o estado, reforçando o compromisso com o combate à fome e à pobreza.
Cada unidade recebe um investimento inicial de R$ 50 mil para reformas e aquisição de equipamentos, além de um repasse mensal de R$ 20 mil para manutenção das atividades. Em contrapartida, os municípios garantem o funcionamento regular e a oferta diária de refeições.
Texto: Fernando Junior | SAS
