Estado já conta com 213 unidades em funcionamento, sendo 158 entregues pela atual gestão, que já distribuiu mais de 16,1 milhões de refeições desde 2023
No fim da tarde deste sábado (16), o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), inaugurou a Cozinha Comunitária Luzinete Feitosa da Costa, no bairro Bela Vista, em Iati, no Agreste Meridional.
A nova unidade funcionará de segunda a sexta-feira, do meio-dia às 18h, oferecendo jantar gratuito à população em situação de vulnerabilidade. A equipe é composta por quatro profissionais, entre cozinheiras, auxiliares e serviços gerais, responsáveis pela produção e distribuição das refeições.
A unidade homenageia Luzinete Feitosa da Costa, uma figura querida da cidade, que dedicou anos de trabalho como cozinheira no Hospital Municipal Nossa Senhora da Conceição. Sua trajetória inspiradora foi lembrada como símbolo de cuidado, afeto e serviço à comunidade.
Para o secretário executivo de Combate à Fome Felipe Medeiros, o impacto de uma segunda cozinha em Iati vai muito além da entrega de refeições: “Essa inauguração representa mais um passo firme na promoção da segurança alimentar e nutricional em Pernambuco. Cada cozinha comunitária é uma porta aberta para a dignidade, para o cuidado com quem mais precisa. Em Iati, a nova unidade reforça o compromisso do Governo com os territórios do Agreste, garantindo alimentação de qualidade e gratuita para centenas de famílias.”
Esta é a segunda cozinha comunitária implantada no município, integrando o Programa Bom Prato. Com ela, o estado alcança 213 unidades em funcionamento, sendo 158 entregues pela atual gestão e 33 apenas em 2025. Desde 2023, as cozinhas comunitárias já distribuíram mais de 16,1 milhões de refeições gratuitas em todo o estado, consolidando a política de segurança alimentar como uma das mais robustas do país.
As Cozinhas Comunitárias são implantadas por meio de parceria entre o Governo de Pernambuco e os municípios, com cofinanciamento estadual que garante estabilidade para o funcionamento das unidades. Cada cozinha recebe um investimento inicial de R$ 50 mil, destinado à adequação do espaço e compra de equipamentos. Para assegurar a continuidade do serviço, o Estado realiza um repasse mensal fixo de R$ 20 mil para custeio das operações. Como contrapartida, os municípios se comprometem a oferecer, no mínimo, 200 refeições gratuitas por dia, garantindo regularidade, qualidade nutricional e impacto direto na vida das famílias atendidas.
Texto: Fernando Junior
