Cidadãos devem procurar a rede socioassistencial dos municípios onde residem. Quem não fizer a revisão cadastral corre o risco de ter bloqueados benefícios sociais, como o Auxílio Brasil

O prazo para famílias atualizarem suas inscrições no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) termina nesta sexta-feira (11). A medida, prevista em instrução normativa do Ministério da Cidadania e que já havia passado por prorrogação, é necessária para que não haja risco de bloqueio de benefícios financeiros como o Auxílio Brasil, o Vale-gás, a tarifa social na conta de energia elétrica e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Todo o procedimento deve ser feito no município onde o beneficiário reside. A lista de locais à disposição do público pode ser encontrada no site www.sigas.pe.gov.br/cras-creas.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Edilazio Wanderley, quem foi convocado para averiguação e revisão de dados deve comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou a um posto de atendimento do CadÚnico. “A atualização cadastral é fundamental para assegurar a qualidade dos dados e garantir que as informações registradas na base do CadÚnico estejam sempre de acordo com a realidade das famílias”, afirma o gestor.

Normalmente, a atualização cadastral deve ocorrer a cada dois anos ou sempre que houver alteração nos dados da família, como os relativos a endereço, composição familiar, escolaridade e renda. Entretanto, por conta da pandemia de Covid-19, a revisão cadastral foi escalonada pelo Governo Federal. Agora em 2022, estão sendo convocadas famílias que atualizaram seus dados pela última vez em 2016 e 2017. “No momento em que a gente vive um aumento da vulnerabilidade social, com cada vez mais famílias passando por dificuldades de segurança alimentar, de renda e em outras áreas, a gente precisa fazer esse reforço para que as pessoas não percam benefícios sociais por deixarem de fazer essa atualização cadastral”, complementa o secretário.

Imagem: Agência Brasil/Arquivo