
Ocasião também prestou homenagem ao professor Silvino Neto, referência no assunto
A Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS) participou, nesta quinta-feira (25), do evento alusivo ao aniversário de 34 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de homenagem ao professor Silvino Neto, pernambucano considerado referência no assunto e falecido este ano.
Realizado no Recife, o encontro foi organizado em parceria pelo Governo do Estado e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA/PE). A pasta foi representada por Viviane Wanderley, superintendente de Proteção Social, que compôs a mesa de abertura.
“É com grande satisfação que participamos desta comemoração. Nossas equipes têm desenvolvido ações para a garantia de direitos de crianças e adolescentes no Estado. Entre elas, o Programa Mães de Pernambuco, que cuida, junto às mães, de meninas e meninos na primeira infância. Há também açoões de enfrentamento ao trabalho infantil, a ampliação e requalificação dos serviços de acolhimento institucional e demais articulações de proteção de direitos”, destacou a superintendente.
Voltado para os profissionais que atuam em instituições ligadas aos serviços de proteção de crianças e adolescentes, o evento seguiu com a realização de mesas temáticas sobre os aspectos históricos, sociais e políticos dos direitos humanos de crianças e adolescente. Além disso, também foram abordadas as conquistas alcançadas e os desafios enfrentados pelo ECA em mais de três décadas de existência.
O momento contou, ainda, com a participação de crianças e adolescentes de instituições públicas que atendem crianças e adolescentes e a apresentação teatral realizada por socioeducandas atendidas pela Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (FUNASE).
“Comemorar a existência do ECA contribui para reforçar a importância de espaços como as casas de acolhimento, sobretudo as que atuam como o Lar Esperança, voltadas à primeira infância. São crianças que chegam a nós com bagagens emocionais muito pesadas e históricos de violação de vários direitos. Em encontros como esses podemos aprender ainda mais como atuar para combater essa violação e garantir o acesso a direitos fundamentais”, pontuou Aderivalda Lemos, pedagoga da casa de acolhimento Lar Esperança da SAS.
Texto: Nathalia Pereira/SAS
Foto: Raissa Maria/SAS